Artacho Jurado: o arquiteto maldito que coloriu São Paulo com ousadia e poesia

Conheça mais sobre o autodidata e visionário arquiteto, que desafiou o modernismo com curvas, cores vibrantes e áreas comuns inovadoras

Paulista de nascença, Artacho Jurado marcou a capital com sua criatividade, curvas e cores gritantes. Nascido em 1907, foi um arquiteto autodidata que seguiu caminhos opostos da vanguarda arquitetônica da época, que considerava suas obras “bregas” e “exagerados” principalmente devido às explosões de cores, que muitas vezes se intercalam entre rosa e azul.

‍Artacho desenhava todos os detalhes de suas obras: o hall de entrada, as colunas, os lustres, os detalhes dos gradis e até mesmo os cobogós, sendo identificado por todos no primeiro olhar. Além disso, ele trouxe um conceito que dominaria os prédios nas décadas seguintes: as áreas comuns do condomínio. Artacho utilizava do teto dos edifícios para criar jardins onde todos os moradores pudessem apreciar a vista e a natureza que cerca a cobertura.

‍Devido a falta de uma faculdade de arquitetura, Artacho não podia assinar suas obras e necessitou de arquitetos renomados para transformar seus projetos em realidade, por isso, era chamado pelos arquitetos modernistas da época de “arquiteto maldito”

‍O tempo passou e inocentou Artacho, hoje, seus prédios são um respiro colorido e fora do padrão que estamos acostumados no meio de tantos prédios retilíneos e cinzas, que chama a atenção de todos que passam próximos dessas obras de arte imensas.

‍Entre suas obras mais famosas da capital estão o Edifício Viadutos, Edifício Louvre, Edifício Bretagne, Edifício Parque das Hortências e Edifício Piauí, onde o próprio arquiteto morou por muitos anos!

‍E você, conhecia essa história? Qual deles você achou mais bonito?

Crédito e imagem: Site #TODOSPELOCENTRO

Descubra mais no Youtube!